terça-feira, 4 de setembro de 2018

História do Rádio - TCC - UAPI UNIFESP - Vila Clementino

Grupo


História do Rádio


Rádio Philco Capelinha 90 de 1931


   
       


Obs: Algumas imagens do TCC não foram incluídas 

Campus São Paulo – SP
2018
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Universidade Aberta à Terceira Idade - UATI






Integrantes:

*Edgard Costa Medrado

*Gerson Takatoshi Eguchi

*Helena Maria F. Silva Rocha





Coordenadora:
Prof.ª Claudia Aizen



História do Rádio



Rádio Tombstone, fabricante Zenith Radio 1937



São Paulo – SP
2018
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Universidade Aberta à Terceira Idade - UATI








História do Rádio


Rádio de 1936, em madeira, AM e Ondas Curtas



Trabalho apresentado como contribuição aos companheiros de convívio e aprendizado em áreas de saúde, culturais, comportamentais, espirituais; enfim às atividades afins da Universidade Aberta à Terceira Idade da Universidade Federal em São Paulo.

A História do Rádio apresenta um enfoque à lembrança, rememoração de acontecimentos, aos bons momentos vividos em nossa tenra idade, contando seu histórico, desde sua criação, sua época de ouro, sua queda e visão do futuro do rádio.



São Paulo – SP
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Sumário                                                                                                        Página

1 - Capa                                                                                                                   1

2 - Relação de Integrantes                                                                                  2

3 - Justificativa                                                                                                       3

4 - Sumário                                                                                                             4

5- Agradecimentos                                                                                              5 

6 – Cronograma de Atividades                                                                          6             

7 – Justificativa/Pesquisas                                                                                  7

8 – No Ar o Rádio Brasileiro                                                                                9

9 – Linha do Tempo – Década de 20 a Século XXI                                         10

10 – Pesquisa – Resultados                                                                                16

11 – Pesquisa – Considerações                                                                          20

12 – A Era de Ouro do Rádio                                                                               22
          MPB na Era do Rádio (22), Era Vargas (23), Rádio Novelas (26)
          Esportes, Futebol (26), Revista do Rádio (28)

13 – Conclusão                                                                                                      29

14 - Bibliografia                                                                                                    31

15 – Anexos:  Pesquisa História do Rádio PPT 9 fls


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Agradecimentos





A Deus e ao plano espiritual que nos permitiram estar no seio de pessoas amadas e nos ensinaram o aprendizado do convívio que traz paz à nossa alma.
À Professora Claudia Ajzen, nossa professora e orientadora que nos ensinou, com sua paciência e persistência o azimute e a inspiração da vida acadêmica na terceira idade.

À Professora Sissy  Veloso, suas estagiárias e aos demais professores convidados que nos proporcionou variadas aulas e temáticas, teóricas e práticas que tocaram no mais profundo de nossas almas e corações, além de enriquecer nossa mente.

Aos nossos colegas de estudo, pelo convívio, pelas suas experiências, pelas trocas, pelas confidências, pelo seu bom humor e pela colaboração em nossa pesquisa de campo que enriqueceram nosso trabalho.
Às nossas famílias, que nos suportaram e auxiliaram, no decorrer deste ano, para podermos participar das aulas e trabalhos, com paciência e amor em todos nossos momentos.







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Cronograma de Atividades – História do Rádio




Setembro
Dia
Dia
Atividades
terça
quinta
1ª semana
4
6
4 – cronograma – DISTRIBUIÇÃO DE ATIVIDADES
2ª semana
11
13
11 - pesquisa de campo - planejamento
3ª semana
18
20
 18 – preparar storyboard
4ª semana
25
27
5ª semana
marcar visita ao MIS
Outubro
1ª semana
2
4
2ª semana
9
11
 9 – fechamento de pesquisa de campo
3ª semana
16
18
18
4ª semana
23
25
25 - Treinamento
5ª semana
30
30 - Treinamento
Novembro
1ª semana
1
Dia 1 – Entrega de TCC
2ª semana
6
8
Dia 8 - apresentação





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Justificativa


Nosso grupo, composto por três pessoas, por ser pequeno, decidiu em conjunto desenvolver o trabalho “ A História do Rádio”, por ser um tema a nós comum em nossa infância e juventude e nos lembrar de nossa tenra idade e imaginarmos ser comum a um grupo de pessoas como a de nossa comunidade em escola de terceira idade, para procurar discutir, avaliar, comentar, sentir o que o rádio representou em nossa vida.
Focamos desde a invenção do rádio, por ser o primeiro instrumento de comunicação de massa, seu desenvolvimento, seu apogeu ou “época de ouro”, sua decadência e sua modernização e visão de seu futuro.
Este trabalho foi desenvolvido de 2 formas:
1 – consulta a jornais, revistas, livros e internet.
2 – pesquisa de campo, através do formulário:

Pesquisa TCC “História do Rádio” 2018
Nome (Opcional):__________________________________________________________
1.       Você ouvia rádio:
Desde criança (   )     Desde jovem  (    )      Adulto   (   )   Não  (    )
2.       Se positivo, Gostava de ouvir (pode preencher 1 ou qte. que desejar):
Radionovela  (    )  Músicas  (    )   Notícias (    )   Esportes (    )
3.       Meu programa preferido era, ou é:
Indicar nome de programa (máximo 2) _______________________________________
4.       Meu apresentador(a), cantor(a), ator(a) preferido era:
Indicar nome (máximo de 2)________________________________________________
5.       Você ainda ouve rádio:   Sim (    )    Não  (   )   
6.       Se sim, Gosta de ouvir (pode preencher 1 ou qte. que desejar):
Radionovela (    )  Músicas  (    )   Notícias (    )   Esportes (    )
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7.       Se sim, ouve o rádio de que forma:
No rádio em casa  (    )  no carro  (    )   web rádio/internet  (    )

Obs.:
1. Pesquisa efetuada em 18/10/2018 em classe de aula
2.Questionário distribuído somente a pessoas acima de 60 anos, alunos da UATI Unifesp SP
3. Universo: 30 pessoas

Através desse processo de pesquisa, procurou-se identificar o quanto representou o rádio em sua vida, em que fase de vida iniciou-se ouvindo o rádio. Suas preferências de temas, programas, apresentadores, atores, enfim toda a gama de seu interesse.
         Também, a pesquisa abrangeu se atualmente ainda ouve o rádio, pois com o advento da televisão nos anos 50, sua queda foi muito grande, perdendo sua hegemonia no entretenimento doméstico.
         Com o desenvolvimento da tecnologia abre-se novos caminhos para expansão junto à web, principalmente aos youtubers, que encontra o mundo ao seu alcance.
         Sem dúvida, o objetivo final é conhecermos “o mundo do rádio” e o que ele representou e representa em nossas vidas e a afetividade que pode ser demonstrada através de nossos sentimentos e lembranças.
         Finalmente, apresentamos o trabalho
·        1 por escrito,
·        2 em vídeo e
·        3 em Blog “ História do Rádio”,
que pode ser consultado a todo e qualquer momento, como todo o material pesquisado e o trabalho final.


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“A História do Rádio”


Som, imaginação e sonhos, está no ar o Rádio Brasileiro!



No início do século passado, o Rádio revoluciona a vida dos brasileiros. E pouco depois surgiu a rádio comercial, que veiculava publicidade junto com seus programas como os spots e principalmente os jingles.

O rádio teve sua expansão mundial após a Primeira Guerra (1914-1918), quando houve grande desenvolvimento nos meios eletrônicos e de comunicação para fins militares, e se firmou como principal veículo de comunicação em massa.

A primeira transmissão de rádio no Brasil ocorreu em 07 de setembro de 1922 em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, inaugurada pelo presidente Epitácio Pessoa.
Entre 1930 e 1940 marcaram a ascensão e auge do Rádio no Brasil, a chamada “Era de Ouro do Rádio”.


A era do rádio comercial surge a partir de 1932, quando o presidente Getúlio Vargas, através do Decreto 21.111, autorizou as emissoras a ter até 10% de sua programação sob a forma de publicidade. Até aquele momento o rádio era sustentado apenas por contribuições de seus próprios ouvintes (as Rádio Clubes), que eram os mesmos que ajudavam a fazer a programação.


Com a permissão da publicidade, se plantou a raiz do modelo de rádio que a partir da década de 40 se consolidou no país, o rádio como veículo comercial.






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Linha do Tempo
História do Rádio


DÉCADA DE 20

O fim da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) leva a tecnologia, antes de controle expresso das Forças Armadas, para a área comercial. David Sarnoff, russo radicado nos Estados Unidos, sugere a concepção de uma caixa receptora de música à Marconi Company para a venda ao público. A ideia não vinga, mas estabelece um caminho futuro para o desenvolvimento do rádio como a primeira mídia eletrônica de massa.
1922
Primeira transmissão oficial.
Realizada por ocasião da Exposição do Centenário da Independência no Rio de Janeiro (07/09), com o pronunciamento do presidente Epitácio Pessoa.
Seguida de audição de músicas, entre as quais, trechos da ópera O Guarani, de Carlos Gomes. Em 2022, o rádio comemora seu 1º centenário de implantação.
1923
Inaugurada a primeira emissora no Brasil: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por Edgard Roquette Pinto e Henry Charles Morize.
Cuja missão primordial é difundir a educação e a cultura.
Doada ao Ministério de Educação e Cultura em 1936, passa a chamar-se Rádio MEC. Constitui o embrião do sistema de rádios educativas no país.
Em homenagem a Roquette Pinto, a data do nascimento dele, em 25 de setembro (de 1884), é instituída como o Dia Nacional da Radiodifusão.


DÉCADA DE 30

Com o golpe de Getúlio Vargas o rádio foi utilizado como propaganda do governo. Neste período também surgiram diversas rádios de notícias.
1930
Primeiras coberturas jornalísticas pelo rádio, durante a Revolução de 30. Torna-se, nesta ocasião, conhecido o repórter e locutor César Ladeira, pela Rádio Record, de São Paulo. Posteriormente, é considerado a voz da Revolução Constitucionalista de 32, ao lado de Celso Guimarães da Rádio Cruzeiro do Sul. Coube a Ladeira introduzir um novo modelo para o rádio, com a contratação de um "cast" de profissionais com remuneração mensal.
1932
Criado o primeiro jingle no rádio brasileiro pelo cartunista e compositor Antônio Gabriel Nássara, com o refrão: “Oh, padeiro desta rua, tenha sempre na lembrança. Não me traga outro pão, que não seja o pão Bragança”. A padaria Bragança situava-se no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.
- Decreto-Lei 21.111 libera as emissoras para veicularem anúncios.
- A Rádio Record de São Paulo realiza as primeiras propagandas políticas do rádio brasileiro.
1933
Rádio Escola do Municipal do Distrito Federal, obra do educador Anísio Teixeira, desenvolve aulas para o povo por intermédio do novo veículo.
1935
O Presidente Getúlio Vargas, através do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC), do Governo Federal, cria o programa Hora do Brasil.
As rádios Kosmos e América, de São Paulo, são as primeiras a apresentarem programas de auditório.
1936
Entra no ar a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, emissora que por anos foi a mais ouvida em todo o Brasil.
1937
Programa Hora do Brasil (que alterou o nome em 1946 para Voz do Brasil) passa a ser transmitido em rede nacional obrigatória. Nos anos 90, algumas emissoras obtiveram liminares para alterar o programa para o horário da madrugada.
1938
Formação da primeira rede nacional de rádios, a Rede Verde e Amarela, liderada pelas Organizações Byngton, realiza cobertura esportiva pioneira de um Campeonato Mundial de Futebol na França.
1939
Começam as atividades do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), órgão que tem, entre outras finalidades, exercer censura prévia sobre os programas radiofônicos.




DÉCADA DE 40

A partir da estatização radiofônica implantada por Getúlio Vargas no final da década de 30, o rádio sofreu mudanças radicais. Neste período também surgiram as primeiras redações jornalísticas  voltadas para o rádio.
1940
O governo do presidente Getúlio Vargas estatiza a Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
- As primeiras agências de publicidade começam a atuar e os programas de rádio recebem patrocinadores como Coca-Cola, Gessy Lever, Colgate, Esso, Goodyear, etc.
1941
Lançado para o professores do ensino secundário o programa educativo Universidade no Ar pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
- O ano marca a primeira edição de O Repórter Esso, boletim de notícias de cinco minutos, irradiado pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro e emissoras de outras quatro capitais (São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre).
- Também pela Nacional estreia Em busca da felicidade, radionovela cubana, pioneira no gênero, que permanece até 1943 no ar. No mesmo ano, é produzida Fatalidade, de Oduvaldo Viana, na Rádio São Paulo, primeira radionovela criada no Brasil.
1942
Rádio Nacional amplia a potência, inaugurando estação de ondas curtas com oito antenas voltadas para Estados Unidos, Europa e Ásia, transmitindo para o exterior em quatro idiomas.
1944
Criada a Associação Brasileira de Rádio (ABR). A entidade colabora para regulamentar a profissão de radialista e também com o texto-base do Código Brasileiro de Radiodifusão. Em 1962, já contemplando a televisão, foi instituído o Código Brasileiro de Telecomunicações.
1945
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o modelo de rádio brasileiro, até então um mix europeu, passa a adotar o exemplo dos Estados Unidos.
1947
A Rádio Pan-americana de São Paulo é a primeira emissora a dedicar-se continuamente a transmissões esportivas.
1947/1948
Montadas as primeiras redações jornalísticas especialmente para o rádio. Em 1947, a Rádio Globo estrutura um departamento de notícias para o noticiário O Globo no Ar. Em 1948, a Rádio Nacional implanta a Seção de Jornais Falados e Reportagens.
- No final dos anos 40, início dos anos 50, ficam disponíveis os primeiros gravadores magnéticos de rolo, para consumo doméstico.


DÉCADA DE 50

O inicio da década é marcado pela chegada da televisão no Brasil. Através da iniciativa de Assis Chateaubriand, proprietário do grupo midiático Diários Associados, entra ao ar no dia 19 de Setembro em São Paulo a TV TUPI. A primeira emissora televisiva do Brasil. Para concorrer com o novo veículo, o rádio teve que se transformar.
1950
Inicia-se a concorrência com a Televisão e com a Era da Imagem. É inaugurada a PRF-3 TV Tupi-Difusora, de São Paulo (18/9). Os elencos e principais programas das rádios começam a se transferir para o novo veículo. Ao rádio cabe flexibilizar, inovar na programação.
- A notícia recebe tratamento destacado. Vários radio jornais e boletins noticiosos (sínteses) são elaborados pelas emissoras, buscando igualar-se à audiência da Rádio Nacional. A iniciativa de Carlos Palut, com a Rádio Continental, de criar unidades volantes (Comandos Continental) para que os repórteres falassem direto do local dos acontecimentos, promove uma revolução no rádio informativo.
- O rádio segmenta-se nos 30 anos seguintes e de uma programação mais eclética (estilo que predomina nas televisões abertas de hoje), especializa-se tanto nas emissoras de Amplitude Modulada (AM) quanto nas de Frequência Modulada (FM). Os estilos variam a partir dos mais populares, com esportes (predominantemente o futebol), polícia, até o jornalismo com prestação de serviço, informações e música.
1954
Rádio Bandeirantes tenta um modelo inédito: a cada 15 minutos, um é dedicado à transmissão de informações.
1955
Entra no ar a primeira rádio em FM, Rádio Imprensa, do Rio de Janeiro, que comercializava a programação em supermercados, em lojas e em escritórios.
1957
Inaugurada a Rádio Guaíba de Porto Alegre uma das primeiras emissoras a dedicar-se ao público classe AB, investindo no trinômio música-esporte-notícia. Um ano depois, em 1958, transmite a Copa do Mundo, da Suécia, sendo a primeira a contar com o retorno no estúdio
- Também entra no ar em Porto Alegre a Rádio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, primeira emissora universitária AM do Brasil, por obra de Antônio Alberto Goetze e Elyzeu Paglioli (18/11).
1957/1958
Organização do Sistema de Rádio Educativo Nacional (SIRENA), pelo professor João Ribas da Costa, que contabilizou 47 emissoras na luta contra o analfabetismo. Em 1963, foi incorporado à Rádio Educadora de Brasília e extinguiu-se.
- São comercializados em nível internacional os primeiros rádios receptores transistorizados com funcionamento a pilha.
1959
Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, uma das primeiras emissoras a integrar a música e a notícia, inova ao lançar o Serviço de Utilidade Pública (achados e perdidos).


DÉCADA DE 60

Nos anos 60, o rádio adquiria novas dimensões. Algumas emissoras se dedicavam a ouvintes de classe A com músicas selecionadas, intercaladas com noticiários políticos nacionais e internacionais.
1961
A renúncia do presidente da República Jânio Quadros deflagra uma crise de governo. No Rio Grande do Sul, o governador Leonel Brizola utiliza a Cadeia Radiofônica da Legalidade, com mais de uma centena de emissoras liderada pela Rádio Guaíba, e garante a posse do vice João Goulart, o Jango, na Presidência.
- Decreto presidencial regulamenta em 1961 o Movimento de Educação de Base (MEB), criado por Dom Eugênio Salles, com supervisão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), embora as ações da Igreja neste campo já existissem desde os anos 50.
1962
Fundada a ABERT, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (27/11).
- É instituída a propaganda política gratuita no rádio e na televisão.
1963
Estabelecido o Código Brasileiro de Radiodifusão
1964
O golpe militar de 31 de março, que perdurou até os anos 80, institui diversos atos institucionais que recrudescem a censura sobre os veículos de comunicação até mesmo extinguindo alguns programas radiofônicos.
- No Rio Grande do Sul, é montada a Segunda Cadeia da Legalidade para resistir ao golpe militar. É coordenada pela Rádio Difusora de Porto Alegre, mas a tentativa não dá resultado.
- Os gravadores cassetes, lançados pela Phillips no início dos anos 60, começam a chegar ao país.
1965
O Brasil é integrado ao INTELSAT, para transmissões de rádio e televisão via satélite.
1967
Criado o Ministério das Comunicações e com ele o Departamento Nacional de Telecomunicações (DENTEL), órgão encarregado de fiscalizar as programações das emissoras de rádio e de televisão.
1968
As ligações em FM, utilizadas como links para transporte do som dos estúdios aos transmissores, são proibidas. O governo decide distribuir estes canais, visando a expandir o número de emissoras, o que efetivamente ocorre em meados dos anos 70. A Rádio Difusora de São Paulo foi a primeira a transmitir regularmente em FM no Brasil (02/12/1970).
1969
Rádio Cultura AM de São Paulo é estatizada, passando a fazer parte da recém-instituída Fundação Padre Anchieta.


DÉCADA DE 70


1970
Emissoras oficiais e privadas transmitem o Projeto Minerva. O programa é produzido pelo Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação e Cultura, e gerado pela Rádio MEC, do Rio de Janeiro. (04/10)
1973
Lançado pelo governo o Plano Básico de Canais em FM com incentivo à produção de radio receptores com faixa AM e FM. O número de emissoras em FM aumenta. O padrão seguido é o dos Estados Unidos com comunicadores de voz jovem, aplicando aos diálogos a informalidade, o humor, além de promover sorteios de brindes e rodar muita música.
1975
Governo cria a Radiobrás (Lei 6.301, de 15/12).

DÉCADA DE 80

As rádios FM se consolidam como o novo canal de rádio. Graças automatização das emissoras, é possível escutar músicas 24 horas por dia.
DÉCADA DE 90

Marcada por grandes acontecimentos e tragédias, o rádio teve grande participação nas coberturas de grandes eventos como a Copa do Mundo de 1998.

1995
A web comercial brasileira começa oficialmente neste ano (31/05), embora a primeira conexão tenha acontecido em 1991 e em 1994 a Embratel tenha oferecido os primeiros contatos à rede mundial. Muitas emissoras convencionais começam a experimentar as transmissões on-line pela world wide web (www) que tornou possível acoplar som, imagem e vídeo, além dos textos. As pioneiras a transmitirem a programação ao vivo foram a Gaúcha, Jovem Pan, Eldorado e CBN.

1996
Rádio CBN, de São Paulo, passa a transmitir a mesma programação do AM no FM, ampliando a audiência. A posteriori, a mesma medida é aplicada no Rio de Janeiro. Experiência pioneira no gênero foi registrada pela Rádio Eldorado em 1958.


SÉCULO XXI

Desde 1922, o rádio teve que se adaptar muito. Do transistor às plataformas móveis, o rádio completa noventa anos em 2012 e enfrenta um processo de reinvenção.
2000
- A transmissão por rádio tem um aliado e um concorrente. O aliado é o telefone celular, cujos novos aparelhos oferecem o rádio em FM, mas eliminam a transmissão em AM. O concorrente é constituído pelos tocadores de música (Ipod, MP3, MP4, etc.). Este fato, aliás, já havia ocorrido com os gravadores de fita de rolo e cassetes nos anos 60 e 70, o walkman nos anos 80 e os CD plays nos anos 90.








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Pesquisa TCC “História do Rádio” 2018


1.       Você ouvia rádio:

0

Desde criança
23

Desde jovem
6

Adulto
1

Não
0


2.       Se positivo, Gostava de ouvir

Radionovela
8

Músicas
26

Notícias
16

Esportes
6







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4.       Meu artista preferido é




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5.       Você ainda ouve rádio:


Sim
27

Não 
3







6.       Se sim, Gosta de ouvir



Radionovela
0

Músicas 
20

Notícias
15

Esportes
3










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Considerações da Pesquisa



Procedemos a pesquisa de campo, em que contamos com 30 pessoas entrevistadas, acima de 60 anos, participantes da UATI-SP, Unifesp, de um universo de aproximadamente 70 pessoas, o que consideramos uma quantidade boa para qualificar nosso trabalho.
O objetivo do trabalho é averiguar o que o rádio representava  antigamente e atualmente em sua vida,  em relação a lembranças, emoções, necessidades, que um aparelho de comunicação possa ofertar.
Revelou a pesquisa que o rádio, por ser o primeiro instrumento de  comunicação massiva entre as pessoas, das pessoas pesquisadas 100% ouviam/ouve rádio.
Dessas pessoas, 77% ouviam desde criança e 20% desde jovem.  Mostrando que o rádio acompanhou por toda suas vidas desde criança, juventude, sua fase adulta e hoje. O que contribuiu para seu desenvolvimento cultural, social e inclusive emotivo. Todas as informações estão no resultado da pesquisa e nos gráficos.
A preferência das pessoas entrevistadas era de 46% ouvir música, enquanto 29% notícias.
Quanto a preferência de programas e apresentadores, atores e  cantores foi feita de forma espontânea e de livre informação. O que veio a demonstrar grande variedade de preferências. Estão relacionados todos os nomes lembrados no gráfico. Foi sugerido indicar até 2 nomes em aberto.
Em relação às rádios as mais ouvidas são: Rádio CBN, Jovem Pan,  Nova Brasil e Bandeirantes.
Os destaques de artistas por ordem alfabética foram: Agnaldo Rayol, Ângela Maria, Elis Regina, Elvis Presley, Fiori Giglioti, José Paulo de Andrade, Músicas de MPB e The Beatles.
Quanto a preferência atual em ouvir o rádio os programas musicais tem a preferência de 53% e os noticiários tem 39%. São ouvidos 57% o rádio em casa, no carro 33%, na web rádio 10%.
A web rádio é a forma mais moderna do rádio, pois acrescentou à forma tradicional a internet e agora as imagens. Elas podem ser obtidas pelo You Tube.
Neste ano, durante as eleições 2018, representou importante meio de informação, desvendando Fake News e informações políticas mais atualizadas,  apresentando para mais de 180.000 assistentes. O mais importante foi “Os Pingos Nos Is”, da rádio Jovem Pan, apresentado por Felipe Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade.
O que mostra, apesar de termos a televisão como a grande mídia de comunicação, o rádio ainda está no gosto de pessoas de faixa etária mais avançada. Existindo, ainda, rádios  e programas especializados para atender a demanda de músicas nostálgicas, anos 60 a 90, como por exemplo a Rádio Saudade FM 99,7, de Santos. Que, por 3 anos teve 1 rádio executada  somente por pessoas da terceira idade, todas da Fundação Victório Lanza.
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Era de Ouro do Rádio
O rádio foi mais importante para a música popular brasileira do que qualquer outro meio de difusão surgindo depois, inclusive a televisão. Esta é uma das conclusões a que se chega com a releitura de "MPB na Era do Rádio", livro do jornalista, de 1996, pesquisador e historiador Sérgio Cabral, da Companhia Editora Nacional. Claro, antes do rádio havia o disco, mas foi através das ondas radiofônicas que as antigas bolachas de 78 rotações por minuto, até então ao alcance de poucos, começaram a chegar ao grande público. E ao vivo, pois praticamente todo artista — dos menos conhecidos aos mais famosos, como Carmen Miranda e o Rei da Voz, Francisco Alves — divulgava em programas de rádio os sambas, marchas e valsas que tinha gravado em estúdio.
Francisco Alves – O Rei da Voz
Parte superior do formulário
Cabral traça as sucessivas etapas atravessadas pela radiodifusão: a Rádio Clube do Brasil surgindo em 1924; as duas emissoras funcionando por algumas horas, em dias alternados, uma e outra descansando no domingo; Getúlio Vargas e a Revolução de 1930; o controle do rádio por uma comissão nomeada pelo presidente; e a assinatura, em 1 de maio de 1932, da lei que autorizava as emissoras a veicular propaganda comercial em seus programas.
A Era do Rádio foi o período de maior sucesso do meio de comunicaçãoNo Brasil, aconteceu durante a Era Vargas. Para que os feitos do governo e a imagem de Getúlio fossem difundidas  de uma forma ainda mais abrangente, foi instituída a Hora do Brasil, em 1934, em todas as rádios do país. Chamada hoje de a Voz do Brasil, o governo transformou o programa em um importante aliado.
       Getúlio Dornelles Vargas
Repórter Esso, importante programa de notícias do Brasil que surgiu no rádio e depois foi para a televisão, foi criado em 1941 sob a supervisão do DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda e com auxílio de Getúlio Vargas, que transmitiu o início da 2ª Grande Guerra Mundial.
E assim como as transmissões radiofônicas deveriam exaltar Getúlio, as músicas não fugiam à regra: letras que falavam sobre a ‘malandragem’ tiveram que ser modificadas para serem substituídas por versos que valorizassem o trabalho, por exemplo. Nem os sambas-enredo das escolas de samba fugiram da temática.
Quando se diz que Cabral faz mais do que se limitar à história do rádio, é porque ele parte justamente desse último fato — que tira o rádio de seu amadorismo cultural para a profissionalização de cantores, músicos, atores, locutores, técnicos, produtores — e acaba por fazer um estudo da música popular em geral, ainda que limitado a 143 páginas e a uma fase que termina quando a bossa nova surge.
Esse estudo, sempre muito resumido, já vinha do capítulo dos pioneiros, no qual são discutidos os gêneros musicais dos tempos do fonógrafo, ou seja, do começo do século XX até o advento do rádio e, pouco depois, do então moderno sistema de gravação elétrica que as fábricas de disco adotaram no fim da década de 1920. Mas o panorama se amplia quando se aproxima da chamada Época de Ouro, os anos 1930, quando a música popular brasileira realmente passa a acontecer.
A partir desse ponto, há lugar para tudo: o cinema falado, os espetáculos de palco e tela prestigiados pelos maiores cartazes do rádio, o samba do Estácio, esse mesmo samba se afirmando como música nacional, a marchinha e o carnaval, o Estado Novo e a presença da ditadura Vargas, o rádio, a música, o artista. Segue-se o período da Política da Boa Vizinhança, Carmen Miranda e o samba de exportação, a Segunda Guerra, o baião, os novos tempos de paz e, neles, pelo caminho inverso, a influência da música americana sobre o samba-canção de Dick Farney e seguidores. Na nova edição, há um capítulo sobre o papel único que Dorival Caymmi desempenhou. como baiano e como carioca adotado.
Além desses citados, vários cantores foram chamados de Rei ou Rainha do Rádio, entre os quais Emilinha Borba, Marlene, Orlando Silva, Ângela Maria, Dalva de Oliveira e Cauby Peixoto.
Carmen Miranda entre Dorival Caymmi e Assis Valente:
três dos principais nomes da Era do Rádio
Por fim, algumas palavras sobre a perda de espaço do rádio para a televisão, cujo papel, porém, só foi marcante na época dos festivais, competições musicas que resultaram na primeira geração de talentos depois da bossa nova, em 1965. Esta é também focalizada, mas já então o rádio tem pouco a ver com seu êxito, sobretudo no exterior. Afinal, Sérgio Cabral deixa claro quais são os seus limites para o que considera princípio e fim do rádio no Brasil. O fim, o dia 11 de janeiro de 1958 (pouco antes da chegada da bossa nova), quando Henrique Foreis, o Almirante, "o maior radialista brasileiro de todos os tempos", sofre um derrame, perde o controle da fala e sai de cena.



Como as novelas de hoje, as rádio novelas ditaram moda e tornaram-se o passatempo preferido do público. A primeira a ir ao ar foi "Em busca da felicidade", que durou 3 anos e foi escrita por Leandro Blanco, em adaptação de Gilberto Martins.
Um vento de emoção varreu o país de norte a sul. Era a primeira autêntica história seriada radiofônica, que marcou uma época, assinalando novos rumos, abrindo novos horizontes, expandindo negócios e as oportunidades artísticas brasileiras e que perduram até hoje nas novelas televisadas.
Famílias inteiras acompanhavam os capítulos, que sempre traziam a história de um mocinho valente, uma dama em perigo e um bandido mau.
O que as tornavam mais especiais eram as ricas sonoplastias, que exigiam atenção e também imaginação dos ouvintes.

Esportes - Futebol

Edson Leite, o Edson Pereira Leite, fantástico narrador esportivo do escrete do Rádio da Bandeirantes de São Paulo, durante os anos 50 e 60, morreu em São Paulo, no Hospital Nove de Julho, dia 22 de julho de 1983, vítima de infarto. Está sepultado no Cemitério da Consolação (o primeiro da cidade de São Paulo).
 

Segundo Edson Leite Filho, morador hoje em Araçatuba-SP, um de seus oito filhos, Edson Leite enfartou minutos depois de ser comunicado pelo telefone por João Jorge Saad, presidente do Grupo Bandeirantes, que ele estava nomeado e confirmado como novo Superintendente Geral de Produção e Programação da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão. Emocionado, enfartou e morreu.

Brilhante em várias emissoras de rádio e na saudosa TV Excelsior, Edson Leite entrou para a história do rádio ao narrar pela Rádio Bandeirantes a Copa de 1958 na Suécia, ao lado do também inesquecível Pedro Luiz. "Placaaaaaaaaaaarr ... na... Suéciaaaaa...". Quem não se lembra?"

A Rádio Bandeirantes deu 90% de audiência no Ibope da época". lembra Salomão Ésper, hoje âncora do Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes AM de São Paulo.


Natural de Bauru-SP, onde nasceu no dia 4 de julho de 1926, Edson Leite deixou oito filhos (duas filhas já morreram). Ele teria hoje oito netos e dois bisnetos. Edson Leite teve também 14 amantes. Um recorde!

Edson Leite foi também narrador e diretor da Rádio Cultura, Rádio Excelsior, Rádio e TV Tupi, Rádio e TV Record, Rádio Difusora e pelo rádio, transmitiu também a Copa da Suíça, em 1954, ao lado de Paulo Planet Buarque.

Revista do Rádio
Dentre as publicações da época, a mais famosa foi a Revista do Rádio. Era uma revista de “fofocas”, cujo carro-chefe era a seção denominada Mexericos da Candinha. Nela, uma personagem criada pela redação da revista, colocava notas sobre a vida pessoal dos artistas.
Dentre os artistas da Era do RádioDalva de Oliveira foi considerada como uma das maiores cantoras brasileiras. Com sua voz aguda e estilo marcante, ela teve uma carreira de muito sucesso. Travou uma luta árdua com a imprensa, que a marcava sem dó ou piedade, em relação a sua vida pessoal (casamentos, separação, família…).



São Paulo – SP
2018
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Universidade Aberta à Terceira Idade – UATI



Conclusão



Este trabalho, História do Rádio, foi prazerosamente concebido a partir de gostos pessoais, de cada participante do grupo, pois a lembrança do tema sempre foi importante na vida de cada um.
Foram várias fases de nossas vidas e a do rádio. A cada fase representou lembranças vivas nos corações e mentes, por tudo que nos acalentou, desde criança, passando pela  juventude com seus  anos rebeldes dos anos 60 e 70. Fase essa áurea dos musicais no Brasil.
E, importante na fase adulta com seus jornais e esportes, principalmente no trânsito com os engarrafamentos, que foram crescendo a cada década. Hoje o rádio é importante pelos serviços prestados.
Apresentamos a Linha do Tempo, que representa cada década, sua evolução, apogeu e queda do rádio. Culminando com visão do futuro do rádio.
Constatada importância do rádio cientificamente, através de entrevistas a 30 pessoas de nosso convívio, que demonstrou estarmos todos ligados ao rádio, os bons momentos, as lembranças e a forma de utilização até os dias de hoje.
Importante registrar a Era de Ouro do Rádio, através da história discorrida através da MPB, o fator importante após a liberação de comerciais nos anos 30, que viabilizou a rádio comercial, através de jingles, spots, os nossos comerciais de hoje.
O desenvolvimento das Rádio Novelas, a fase dos Reis e Rainhas do Rádio, os programas de auditório, a Revista do Rádio, onde vários artistas se consagraram e depois migraram para a jovem televisão, nos anos 50 e 60 e onde começou sua decadência.
Os esportes, notadamente o futebol teve na Copa de 30 sua primeira transmissão no rádio, chegando ao seu ápice na Copa de 58, com o “escrete do rádio”, com a transmissão do saudoso Edson Leite.
Já em 1962, durante a Copa do Mundo o rádio dividiu sua audiência com a televisão. Que passou a evoluir rapidamente.
Vivemos novos tempos, a modernidade com os smartfones e internet fizeram desenvolver a ponto de se chegar ao web rádio. Aumentando sua portabilidade e incorporando imagens.
O You Tube está fazendo crescer esse segmento, incluindo nesse ramo, vários jornalistas que estão saindo das redações dos jornais, rádios e da própria televisão.
Nesta eleição de 2018 foi muito importante divulgando, informando e esclarecendo dúvidas, principalmente em função de muitas “Fake News” constantes em nossos meios de comunicação.
Como já dizia, uma parte de suas frases, um dos mais respeitados radialista e produtor de várias emissoras de São Paulo, Hélio Ribeiro (1935 – 2000), apresentador do programa “O Poder da Mensagem”:
 Meu nome é rádio. Eu não envelheço, me atualizo. Materialmente eu sou aperfeiçoado a cada dia que passa.” ...
“ Meu nome é rádio. Eu não quero ser mal entendido. Eu sou apenas um instrumento. “ ...
“ Eu sou apenas um instrumento. Eu preciso de gente que me entenda, me respeite e que me ajude a cumprir a minha missão. “ ...
“ Ah, com alegria, muita alegria... Se possível. “













São Paulo – SP
2018
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
Universidade Aberta à Terceira Idade – UATI


11 - Bibliografia:

Blog História do Rádio, https://historiadoradiosp.blogspot.com/
MPB na Era do Rádio", livro de Sérgio Cabral, 29/10/2018
Era do Rádio, Site "O Globo" Cultura, 29/10/2018

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                                                    Torre de emissora de rádio                                                FIM

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